Publicado em 27 out 2020

Entenda porque o preço do cobre não para de subir

Redação

A alta do cobre explica-se inicialmente pela incidência da gripe no Chile e no Peru, que produzem, juntos, cerca de 40% do cobre mundial, afetando o fornecimento. Como a China parece estar emergindo mais rapidamente do que o resto do mundo dos efeitos econômicos da pandemia, a demanda continua em alta. Alta no preço do cobre e como esse aumento deve continuar a subir pelos próximos 18 meses.

Rodrigo Scolaro – 

Após apresentar uma forte queda no primeiro trimestre, o cobre vem se tornando a estrela dos metais e chegou a alcançar, em julho, a maior cotação em dois anos. Antes impulsionada pela queda na produção, ocasionada pela pandemia que obrigou empresas em todo o mundo a diminuir o ritmo, a alta no preço não sofreu reflexo com a recuperação da produção chilena nos últimos meses, o que sugere que ele pode ter sido beneficiado com a recente fraqueza do dólar americano.

A cotação do cobre metálico subiu 3,5% para $ US 6.633 a tonelada na semana de abertura em julho da London Metal Exchange (LME) - o que é uma diferença considerável quando em relação à baixa de US $ 4.320 a tonelada em meados de março. A previsão dos especialistas na commodity é que o preço continue a subir pelos próximos 18 meses.

O bom resultado é devido ainda ao otimismo nos mercados financeiros chineses, cujos ganhos das ações locais superam a alta de todos os mercados mundiais. Preços mais altos vão beneficiar mineradoras como a Freeport-McMoRan, a maior empresa de cobre com papéis listados em bolsa. Outro fator de impulsionamento d...

Artigo atualizado em 27/10/2020 12:17.

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