Publicado em 10 nov 2020

O reparo de equipamentos em atmosferas explosivas

Redação

O reparo de equipamentos é a ação para restaurar um equipamento defeituoso para a sua condição plena de serviço, atendendo à norma aplicável, que significa a norma na qual as partes individuais foram originalmente projetadas. A recuperação envolve os meios de reparo envolvendo, por exemplo, a remoção ou adição de material para recuperar componentes que tenham sofrido danos permanentes, de forma a restaurar tais componentes à condição de serviço, de acordo com a norma aplicável. A empresa de serviço de reparo deve manter e consultar cópias de normas aplicáveis aos tipos de proteção “Ex” aplicáveis, com relação às quais é requerido que o equipamento reparado ou revisado esteja em conformidade. Os dados necessários para o reparo ou revisão de acordo com os documentos de certificação e desenhos relacionados dependem do tipo do equipamento e do tipo de proteção do equipamento a ser reparado. Tais dados podem incluir, mas não são limitados aos seguintes detalhes: as especificações técnicas; os desenhos; as normas dos tipos de proteção “Ex” aplicáveis; as condições de operação (como ambientais, da fonte de alimentação (conversor), lubrificantes, regime de trabalho, etc.); as instruções de desmontagem e montagem; o certificado e a documentação de certificação do equipamento “Ex”, com as condições específicas para utilização, quando especificado; a marcação (incluindo marcação “Ex”); os métodos recomendados de instalação, operação, manutenção, reparo ou revisão do equipamento; a lista de peças sobressalentes; o resumo do histórico do equipamento reparado, incluindo as informações recolhidas. Todos os envolvidos no processo devem entender as instruções, principalmente de natureza técnica, sobre os serviços de reparo, revisão, recuperação e modificação de equipamentos “Ex” projetados para utilização em atmosferas explosivas. Isso é aplicável à revisão e recuperação, as quais mitigam deficiências identificadas durante a operação, inspeção e manutenção; não apresenta orientações sobre cabos e sistemas de fiação que possam requerer revisão quando o equipamento for reinstalado; e não é aplicável ao tipo de proteção “m”.

Da Redação – 

Pode-se dizer que um procedimento de recuperação que possa resultar em dimensões ou outros aspectos que afetem o tipo de proteção que sejam diferentes daqueles indicados nos documentos de certificação aplicáveis, quando disponíveis, representa uma modificação. No caso de uma incerteza com relação ao efeito de um procedimento de uma recuperação pretendida sobre o tipo de proteção, convém buscar informação do fabricante ou do organismo de certificação emissor do certificado. Pode também ser necessária a execução de ensaios para verificar se o procedimento de recuperação é aceitável.

Pode-se ressaltar que algumas peças componentes são consideradas não recuperáveis e, dessa forma, são excluídas do escopo deste processo. Exemplos de componentes não recuperáveis incluem as peças componentes fabricadas dos seguintes materiais: vidro, plástico ou qualquer outro material que não seja dimensionalmente estável; de fixação; e peças componentes, por exemplo, algumas montagens encapsuladas, que tenham sido declaradas pelos fabricantes como não sendo reparáveis.

Qualquer recuperação deve ser realizada por pessoal co...

Artigo atualizado em 10/11/2020 09:39.

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