Publicado em 29 dez 2020

A avaliação de conformidade das máscaras cirúrgicas de uso único

Redação

As máscaras cirúrgicas foram desenvolvidas originalmente para conter e filtrar gotículas contendo micro-organismos expulsos da boca e nasofaringe de profissionais da saúde durante a cirurgia, protegendo assim o paciente. No entanto, existem várias formas através das quais as máscaras cirúrgicas podem vir a contribuir para a contaminação da ferida cirúrgica, por exemplo, pelo uso incorreto ou pelo vazamento lateral de ar, devido à tensão insuficiente da corda que prende a máscara. Deve-se entender que as máscaras cirúrgicas visam ajudar a colocar uma barreira entre o usuário e o ambiente de trabalho ou campo estéril. Elas podem ajudar a impedir que o cuspe e o muco gerado pelo usuário cheguem a um paciente ou equipamento médico. Elas também podem ser usadas como uma barreira fluida para ajudar a impedir que o respingo de sangue atinja a boca e o nariz do usuário. No entanto, as máscaras cirúrgicas não podem fornecer proteção respiratória certificada, a menos que também sejam projetadas, testadas e certificadas como um respirador. Se o usuário quiser reduzir a inalação de partículas menores e inaláveis (menores que 100 µ), ele precisará adquirir e usar adequadamente um respirador certificado pelo governo, como um respirador de partículas de peça facial filtrante com certificação do National Institute for Occupational Safety and Healt (NIOSH) N95 - que filtra pelo menos 95% das partículas transportadas pelo ar (0,3 µ). Se instalados adequadamente, os recursos de filtragem dos respiradores N95 excedem os das máscaras faciais. No entanto, mesmo um respirador N95 devidamente ajustado não elimina completamente o risco de doença. Se o usuário precisar de uma combinação de máscara cirúrgica e um respirador de partículas, deve usar um produto que seja classificado como uma máscara de cirurgia, testada e certificada como um respirador de partículas. Esses produtos às vezes são chamados de respirador hospitalar, respirador de assistência médica ou N95 cirúrgico. Dessa forma, existem parâmetros mínimos para as máscaras cirúrgicas de uso único utilizadas em salas de cirurgia e em outras áreas de instalações de saúde, onde é necessário manter em um mínimo a contaminação cruzada entre o profissional da saúde e os pacientes.

Hayrton Rodrigues do Prado Filho – 

Uma máscara cirúrgica ou um protetor respiratório, em relação ao cliente, justifica-se para evitar a liberação de micro-organismos oriundos do nariz e da boca do profissional ao falar, tossir e respirar e, assim, protegê-lo de contaminação na incisão cirúrgica. Do lado do profissional, protege suas mucosas nasais e orais contra contato com secreções do paciente. Para isso, a máscara deve permitir cobertura completa do nariz, boca e regiões laterais e apresentar capacidade mínima de filtração por determinado período de tempo.

Nesse aspecto, iniciam-se as dificuldades para determinar as suas características ideais de confecção sob condições específicas de sua utilização. Ultimamente, vem se dando preferência a máscaras descartáveis. Contudo, algumas delas oferecem pouca proteção, dependendo do material com que são confeccionadas.

Do mesmo modo, aquelas de tecido de algodão podem aumentar ou diminuir a capacidade de filtração conforme a porosidade de suas fibras e o número de reprocessamentos. A questão, portanto, não se situa em ser descartável ou reprocessável, mas na sua capacida...

Artigo atualizado em 29/12/2020 05:01.

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